quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O direito à cultura do outro

“Se ao invés de 8 mil policiais, a polícia do RJ enviasse para os morros 8 mil professores, teríamos um verdadeiro enfrentamento da violência”, avaliou ontem pela manhã o cordelista cearense Costa Sena. O músico e escritor esteve em Canoas, visitando a Biblioteca Pública Municipal João Palma da Silva e tocou, gratuitamente, no Calçadão de Canoas dentro da nossa Caravana Cultural, projeto que leva, desde o início do ano, todos os sábados, shows de distintas linguagens para todos os bairros da cidade. A vinda de Costa Sena a Canoas foi possível graças ao convite feito pela Câmara Rio-grandense do Livro para que ele participasse da 55a Feira do Livro de Porto Alegre.
Sena contagiou o ambiente da biblioteca e mostrou aos presentes a riqueza do intercâmbio cultural. Eu chamaria, com Teixeira Coelho, de o direito à cultura do outro. Há tanto tempo negado, de sul a norte, leste e oeste, desde o início do governo Lula, ele vem cada vez mais sendo garantido e realizado em todo o Brasil.

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